Cinema
Aquaman 2: O reino perdido
Eu aguardei todo 2023 por esse filme de super-heróis. É um dos poucos que ainda gosto, nesse universo fantasioso. E gostei muito. Até porque Jason Momoa é uma figura na vida real e na ficção. E lá estava eu na estreia, no Cineflix. De balde de pipoca e tudo.
O assunto da vez, crise climática, é bem atual. James Wan na direção é sempre uma surpresa agradável. E desta vez até a disputa pelo trono de Atlantis é deixada de lado, pela ameaça de a crise acabar com o mundo.
Arthur Curry (Jason Momoa) está casado, com filho e nem pretendia se envolver, mas o vilão Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II), invade Atlantis e rouba o minério que aquece os mares.
Para encontrá-lo, Aquaman resgata seu irmão Orm (Patrick Wilson), de quem tirou o trono no filme anterior. E essa é uma tentativa de colocar a importância da família em tudo.
Sem excessos, os efeitos especiais são ótimos. O cenário, principalmente em Atlantis, é perfeito. O colorido é exuberante. A trilha sonora dissonante é precisa. E Momoa é Aquaman!
Além da ação, esmeradamente coreografada, o filme passa a mensagem correta sobre a necessidade da preservação ambiental e o impacto que nós, humanos, causamos tanto na vida terrestre quanto na vida marinha.
Então temos drama, comedia, aventura e o terror, causado pela Arraia Negra, que ao entrar em contato com um tridente misterioso, liberta uma força maligna.
O melhor de tudo é que Aquaman 2 é um filme apenas sobre ele. Ninguém mais. Nem multiversos. Nem aparições de outros heróis que acabam desviando o foco na trama. Só isso já o torna ótimo. E para os que gostam, tem sim uma cena pós-crédito.
Nota: 9,5
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